segunda-feira, 1 de julho de 2013

A feira

—Vamos logo, Demetria! — Ouvi a voz de minha mãe me chamar. — Você vai na feira comigo!
Mas o que.
—É domingo, mãe. — resmunguei. — me deixa dormir.
Cobri meu rosto com o cobertor e senti ele ser puxado.
Que sono.
—Que merda, dona Dianna.
—Você tem dez minutos. Dez. — Ouvi a porta bater.
Levantei em um pulo e fui até  banheiro escovei meus dentes e lavei meu rosto. Vesti um short jeans desfiado, uma blusa de um ombro só que mostrava um pouquinho de minha barriga rosa bebê e meus chinelos. Coloquei meus óculos escuros e pam. O que foi? Quer mesmo que me arrume pra ver aqueles velhos que acordam cedo só pra comprar aquelas "gostosuras"? Não mesmo.
Desci as escadas e vi minha mãe sentada no sofá com seu carrinho de feira [n/a: aqueles que arrasta e pa, sabe? huahau].
—Por que eu que tenho que ir? — perguntei enquanto saímos de casa.
—Porque seu irmão foi dormir na casa do amigo.
Viramos a rua.
—Eu vou matar o Logan. — Disse após chegarmos na feira e ver aquele bando de velhos.
Qual é, que adolescente de 17 anos gosta de vir na feira lotada de velinhos e velinhas com cheiro de talco comprando verduras em pleno domingo de manhã. Eu pelo o menos não.
Andamos um pouco e minha mãe parou na barraca de frutas entrando na fila.
—Mãe?
—Sim, querida.
—Me da dinheiro pra eu comer pastel?
—Certo. — ela assentiu — daqui uma hora me encontra na barraca da dona Lurdes.
Assenti e peguei o dinheiro que estava em sua mão.
Fui andando estilo mosca em seus últimos dias de vida por conta de uma senhora estar na minha frente com um carrinho. Quando cheguei pedi um pastel de frango com catupiry -nhumy- e me sentei no balcão esperando.
Fiquei mexendo em meu celular e senti alguém se sentar ao meu,lado. Olhei discretamente e vi que era um garoto mais ou menos com a minha idade com cabelo castanho e olhos levemente esverdeados. Bonito.
—Moça, seu pastel. — a mulher disse.
Peguei meu pastel e pedi um refrigerante e ela trouxe.
—Obrigada. — sorri.
Comecei a comer o pastel e de repente acordar sete horas em um domingo fez sentido.
Catchup, isso que tava faltando procurei com os olhos e achei estava um pouco depois do garoto que tinha se sentado ao meu lado.
Inclinei-me mas esqueci que meu celular estava em meu colo e não me perguntem como fiz isso mas quando vi eu estava no chão junto com o garoto.
Comecei a rir, na verdade tive um ataque de riso e fui acompanhada pelo garoto.
—Oh, meu Deus! — eu disse sem parar de rir. — desculpa, ai meu Deus.
—Tá tudo bem. — ele também ria porém mais fraco que eu.
Ele se levanto e estendeu a não para mim.
—Joe. — sorriu.
—Demi.
Peguei em sua mão e levantei.
Olhei para o chão e vi o resto de meu pastel e meu lindo iPhone branco, o peguei e joguei o pastel no lixo levantei as cadeiras e Joe me ajudou. Coloquei meu celular no bolso de trás do short, paguei minha conta e peguei meu refrigerante.
—Então... — ele disse enquanto andávamos pela feira.
—Joe, né?
—Isso!
—Então, Joe, acho que tô te devendo um pastel.
Rimos.
—Relaxa.
—E um churros? — perguntei.
—Por minha conta.
—Não mesmo, eu que derrubei seu pastel. — eu disse colocando minha latinha no lixo.
—Mas eu sou um cavalheiro, então eu pago.
Bufei.
—Certo.
Chegamos na barraca que era a ultima perto da praça. Joe pediu uma porção de mini churros de chocolate. Logo a senhora os trouxe e ele pagou.
Nos sentamos no banco da praça [n/a: seu guarda eu n sou vagabundo eu n sou delinquente eu dormi na praça pensando nelaaaaaaaa] e começamos a comer.
—Hum, esse é melhor do que o de doce de leite. — Comentei.
—É mesmo. — Ele concordou sorrindo.
Comemos o resto dos churros entre poucas palavras, qual é, não sou boa em assuntos. Quando vi apenas um havia sobrado.
—Uh! O último. — eu disse — acho que deveria ser da dama.
Ri pelo nariz.
—Acho que deveria ser do cavalheiro.
—Acho que não.
O peguei e coloquei na boca mordendo-o, Joe tentou pegar mas enfiei tudo na boca fechando os olhos sentindo o sabor do chocolate.
—Talvez eu ainda possa...— ele sussurrou me deixando confusa.
Mas logo que ele grudou seus lábios nos meus eu entendi, coloquei minhas mãos em seu pescoço e senti ele envolver minha cintura com seus braços.
Joe aprofundou o beijo e senti o contato de sua língua com a minha. Senti ele puxar minhas pernas para cima das suas derrubando a caixinha de churros no chão. Desci minhas mãos para seus ombros acariciando o local. Decidi separar o beijo, mordi seu lábio inferior e lhe sei um selinho.
—O último estava melhor do que os outros. — Ele comentou em tom de brincadeira iniciando outro beijo.
Achei o lado bom de vir a feira.

Jesus, esse é o meu recorde! Nunca escrevi uma short tão rápido e ela ficou tão nhonho hudshibsu.
Faz um tempo que eu escrevi ela e ela é o meu xodó! Então apreciem hucdkbd.
Eu falei de postar duas shorts por semana né gsumdu não cumpri minha promessa, sorry.
Eu tô cheia de fics salvas aqui mas nunca posto não me perguntem pq!
Até qualquer dia (mentira, acho que posto outra semana que vem)
Beijinhos <3

Um comentário:

  1. A que perfeito u.u.
    Agora eu vou para feira vê se eu acho um lindo joe kkkkkkk ~brincadeira~
    Posta logoo diva u.u
    Beijos

    ResponderExcluir